Querido amigo, seja bem-vindo!
Paz, luz e muita harmonia, em todos os corações!
Na terapêutica das doenças comuns, buscamos prontamente a medicina terrena por insubstituível amparo aos males que nos assaltam, vez em quando.
Uma aspirina para a dor de cabeça.
Um tranquilizante para estados nervosos.
Um analgésico para a gripe.
Antiinflamatórios, antibióticos, xaropes e pomadas, são arsenais de que lançamos mão na busca de alívio às mais variadas enfermidades.
E, certamente, estaremos sempre prontos a buscar por quantos recursos mais forem necessários, sem questionar ou duvidar de sua real necessidade na restauração de nossa saúde.
Mas, e quando nossa alma não vai em bem?
Quando sentimos mal-estar provindo das inúmeras ocorrências psíquicas que nos assaltam no dia-a-dia, que providências tomamos?
Para o tóxico da maledicência, o veneno do destempero, o vírus do ódio, os germes da inveja e o colapso dos sentimentos, entre outros tantos males, não acharemos em caridoso consultório médico ou em providencial balcão de farmácia o medicamento adequado.
Qual a solução? Que caminhos tomar?
Na mensagem desta semana, André Luiz traz-nos valiosos apontamente sobre o passe.
"Se usamos o antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de microorganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente capaz de impedir as alucinações depressivas, no campo da alma?" - pergunta-nos ele.
Acompanhemos seu esclarecimentos acerca dessa terapêutica que deve ser praticada por todos nós, sempre que necessário.
O PASSE
O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas. É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos.
Desânimo e tristeza, tanto quanto insatisfação e revolta, são síndromes da alma, estabelecendo distonias e favorecendo moléstias do corpo.
Se há saúde, esses estados de espírito patrocinam desastres orgânicos; na doença equivalem a fatores predisponentes na desencarnação prematura.
Mas não é só isso.
Em todo desequilíbrio mental as forças negativas entram mais facilmente em ação instalando processos obsessivos de duração indeterminada.
Se usamos o antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de microorganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente capaz de impedir as alucinações depressivas, no campo da alma?
Se atendemos à assepsia, no que se refere ao corpo, por que descurar dessa mesma assepsia no que tange ao espírito?
A aplicação das forças curativas em magnetismo enquadra-se à efluvioterapia com a mesma importância do emprego providencial de emanações da eletricidade.
Espíritas e médiuns espíritas, cultivemos o passe, no veículo da oração, com o respeito que se deve a um dos mais legítimos complementos da terapêutica usual.
Certamente os abusos da hipnose, responsáveis por leviandades lamentáveis e por truanices de salão, em nome da ciência, são perturbações novas no mundo, mas o passe, na dignidade da prece, foi sempre auxílio divino às necessidades humanas. Basta lembrar que o Evangelho apresenta Jesus, ao pé dos sofredores, impondo as mãos.
ANDRÉ LUIZ
Opinião Espírita, 55
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