quarta-feira, 7 de julho de 2010

DÓI NA ALMA

Dói na alma,
Quando a esperança está perdida,
Quando a confiança está banida
Quando o destino frustra a vida
E o amor insensível fere o coração

Dói na alma,
Quando se doa
E o sabor dessa doação,
É o fel amargo da soberba
E o gosto desprezível da humilhação.

Dói na alma,
Quando os seus não te amam
E a família construída sobre o véu da aparência
Pouco a pouco desmorona como terra
Quando desintegra em erosão.

Dói na alma,
Quando os corações se entregam ao amor
E os laços que ligam essa união
São rompidos com as lâminas do egoísmo
deixando dores, lágrimas e ingratidão.

Dói na alma,
Quando o eco de tua voz
Perde-se no vazio da intensa multidão,
E em entre tantos corações
O teu pulsa a agonia da fria solidão.

Dói na alma e dói profundo,
Oh Deus, tu que és Senhor de todos os mundos,
Essência do poder, amor e verdade,
Consola os teus filhos aflitos,
Com o bálsamo da tua bondade.

Jose Augusto Cavalcante

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