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Ó Deus,
Tu que do barro fizeste-me corpo,
Deste-me vida com teu sopro,
Puseste o mundo a minha volta,
Sem pedir-me nada em troca,
Ainda deste-me o teu amor.
Perdoa-me Senhor,
Pela maledicência dos meus pensamentos,
Por não seguir seus divinos ensinamentos,
E por não cumprir os mandamentos do senhor.
Agora, aos pedaços aqui estou,
Humilhado, prostrado, um corpo em pecado,
Um resto de barro que sobra de mim.
Então, esmaga-me com suas mãos
Este resto de argila,
Vira e revira até tornar-me forma definida,
Pra no barro meu corpo ganhar nova vida
No poder santificado das tuas mãos.
Autor-José Augusto Cavalcante
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