quarta-feira, 7 de julho de 2010
ESPINHO NA CARNE
Quantos caminhos andei
Quantos amigos atraí
Quantos rostos vi
Quantos rostos esqueci
Quantas vezes me perdi
Quantas vezes me encontrei
Quantas vezes amei
Quantas vezes me enganei
Quantas vezes fingi
Quantas vezes caí
Quantas vezes levantei
Quantas vezes murmurei
Quantas vezes senti os espinhos na carne
Quantas vezes chorei sozinho minha dor
Oh Deus,
Ajuda-me suportar o peso de minha cruz
Diante de tantas adversidades,
Para que eu possa caminhar sem medo
E não me torne ao longo desta caminhada
Objeto de meu desejo,
Mas que eu seja por inteiro
Instrumento de tua vontade.
JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário