Quando a alma vive em pecado
Haverá um momento em que o espírito fragilizado
Atrairá para si as enfermidades da carne
E o corpo enfermiço perecerá em remorso
As lembranças sórdidas do passado
O prenúncio do desencarne
Impõe ao encarnado
A tortura do pecado
Que encarcerado no leito
Agoniza seu pesar com a morte lenta da carne
Ó morte impiedosa, paciente e invencível
Com lágrimas e gritos celebra seus ritos
Rondando o corpo até o último suspiro
Quando o espírito deixa o corpo físico
E parte endividado por mundos infinitos
JOSÉ AUGUSTO CAVALCANTE
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