Oh Deus,
Aquele pedinte eras tu,
Travestido de mendigo,
Chamava-me de filho,
Pedia-me abrigo,
Chorava a sua dor,
Falava-me com amor,
Palavras dóceis e amáveis,
Gestos simples e agradáveis,
Iguais aos ensinamentos do Senhor.
Oh Deus,
Aquele pedinte eras tu,
Trazia a riqueza na alma,
Nos lábios a humildade que acalma,
No corpo trapos para discernir o filho escolhido.
Pobres são aqueles que correm por caminhos perdidos
Na busca incessante de ter sempre mais.
A ganância de acumular tesouros na terra
Cegam os olhos e eles não enxergam
Que que um dia tudo ficarão para traz
JOSE AUGUSTO CAVALCANTE
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