quarta-feira, 7 de julho de 2010

O VENENO DA FOME

Para muitos não há esperança
A miséria constante em suas vidas
É o prenúncio da morte viva
Que impõe aos excluídos
O veneno da fome
Pobres almas esquecidas
Jogadas ao relento
Agonizam em silêncio
A dor que o devora
Neste mundo diferente
Onde a miséria está presente
A fome rasga o ventre
E os abutres humanos ignoram

Jose Augusto Cavalcante

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